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os comboios passariam sempre.

June 22, 2012 Inês Espada Nobre
Polyvinyl acetate, pigments, acrylic and silkscreen print on cotton canvas 190 x 190,5 x 6 cmJulião Sarmento

Polyvinyl acetate, pigments, acrylic and silkscreen print on cotton canvas
190 x 190,5 x 6 cm

Julião Sarmento

Talvez pudesse ouvir passos junto à porta do quarto, passos leves que estacariam enquanto a minha vida, toda a vida, ficaria suspensa. Eu existiria então vagamente, alimentado pela violência de uma esperança, preso à obscura respiração dessa pessoa parada. Os comboios passariam sempre. E eu estaria a pensar nas palavras do amor, naquilo que se pode dizer quando a extrema solidão nos dá um talento inconcebível. O meu talento seria o máximo talento de um homem e devia reter, apenas pela sua força silenciosa, essa pessoa defronte da porta, a poucos metros, à distância de um simples movimento caloroso. Mas nesse instante ser-me-ia revelada a essencial crueldade do espírito. Penso que desejaria somente a presença incógnita e solitária dessa pessoa atrás da porta. Ela não deveria bater, solicitar, inquirir

Herberto Helder
"Os Passos em Volta"
Assírio & Alvim, 2008

In Livros, Outra Arte Tags Excertos, Herberto Helder, Prosa, Pintura, Julião Sarmento, Colagem
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I take up space.
I exist.
I am.

I’ve put into words the portal I’m soon to enter. You can read it through the link in my bio.

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Eu ocupo espaço.
Eu existo.
Eu sou.

Escrevi sobre este portal que, em breve, adentrarei. Link na b
A vida nos últimos dias, entre as caixas e a casa que ganha forma. Entre o luto de partes que morrem para que a vida se renove, o @cafelabpt que me é palco de rituais silenciosos de passagem, da vida que se tece entre tantas que se enla
Pequenos lembretes para regressar ao essencial. Para não nos deixarmos engolir pela pressa dos dias.

🌿
Na noite da Boa Morte, honramos quem veio antes de nós. Quem abriu caminho para que pudéssemos hoje ser.

Acendemos velas, cozinhamos memórias, dançamos com o invisível.

Eles vivem. 
Em nós, no sangue, no ge
Sê livre. Sê tu. Sê inteira.
Um livro sobre regressar a casa, a esse lugar interno onde tudo se aquieta. À alma, à terra, ao corpo.

Talvez encontrem nele o eco dos vossos próprios rituais, os que o tempo esqueceu... mas o peito recorda.

Disponível e
Escrevi sobre o documentário "It's Never Over", ainda com o peito cheio de beleza. Como é bonita a vulnerabilidade e a existência humana em toda a sua honestidade.

Na Garagem.
Espero que ela saiba que foi sempre a bébé mais bonita, e que aquilo que um dia nos trouxe tanto medo foi o que mais saudades nos deixou. 

Nunca foi só uma fenda, foi sempre um sorriso rasgado.

Não sei o que lhe direi no
Scroll down for 🇬🇧

As conversas entre amigos deixam sementes em nós. Há as que servem de alimento ao solo, e as que germinam. Falar sobre a urgência das primeiras vezes deu flor a horas indecentes da madrugada. Dente de Le&atil
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“Instructions for living a life.
Pay attention.
Be astonished.
Tell about it.”
— Mary Oliver
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